Conjuntos de Bacias do Norte/Nordeste

Bacia hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental


Área de Abrangência
Área Total: 286.802 km2, 3,3% do território brasileiro.
Países: Brasil (100%)
Estados: Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco.
Municípios: – 739 municípios – Recife, Fortaleza, Maceió, Natal e João Pessoa, além de grandes cidades como Caruaru, Mossoró e Campina Grande.
A Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental é formada por diversas sub-raciais (unidades hidrográficas) das quais se destacam: a Bacia do Rio Jaguaribe, Bacia de Goiana, Bacia do Ipojuca, Bacia da Paraíba e Bacia de Piranha-Apodi.
É uma região de suma importância urbana para o território brasileiro, pois abrangem cinco importantes capitais brasileiras, regiões metropolitanas, dezenas de grandes núcleos urbanos e um parque industrial significativo.
Abrange também cerca 12,6% da população dos pais em 2010(cerca de 24 milhões de pessoas), sendo 80% dela vivendo nas áreas urbanas (aproximadamente 19,1 milhões de pessoas), esse contingente fica espalhado por 739 municípios, com sua maior parte presente nas capitais Recife, Fortaleza, Maceió, Natal, e João Pessoa; e pelas outras cidades grandes de Caruaru, Mossoró e Campina Grande.


Clima

O clima nessa região é complexo e espacialmente variável, o que resulta da combinação de diferentes sistemas de circulação atmosférica, além de fatores relacionados ao relevo e a proximidade do mar. A estabilidade climática está relacionada ao Anticiclone Subtropical, enquanto as instabilidades associadas à precipitação ocorrem principalmente em consequência do Sistema de Circulação Perturbada do Sul, que atinge as unidades hidrográficas de Alagoas e do leste de Pernambuco; enquanto as Correntes Perturbadas de Leste, causam precipitação ao longo de toda a zona costeira no outono e no inverno.
Em decorrência da intensa radiação solar a temperatura anual média na região é cerca de 20C tendo também uma variação térmica anual baixa, comum às regiões localizadas na região intertropical (Localizada entre os trópicos). A região possui uma taxa de precipitação bem variada enquanto rim lugares como região litorânea entre o Ceara e Alagoas as medias anuais ficam nos 2700 mm, já em outras regiões como no interior da paraíba as precificações ficam até abaixo dos 400mm anuais.
A elevada evapotranspiração determina grandes perdas para os reservatórios de acumulação, com valores que atingem índices de 3.000 mm/ano em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
Apresenta uma vazão média do conjunto das unidades hidrográficas da ordem de 813 m³/s, ou 0,5% da vazão do País. A vazão mínima no conjunto é de 38,15 m³/s; tendo. Nesta região, a disponibilidade hídrica foi considerada igual a 30% das vazões médias das unidades hidrográficas, totalizando 244 m³/s.

Hidrografia

O poder hídrico dessa região não é muito grande, isso deve ao fato de grande parte dos rios dessa região ser temporários, ou seja, eles ficam cheios em certas épocas do ano e em outas eles ficam secos.
Isso prejudica e muito o abastecimento de agua na região, principalmente nas regiões de interior em que a precipitação é baixa.
Existem apenas 11 empreendimentos hidrelétricos na região, com uma potência total de 15.118 kW.
Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das unidades hidrográficas.
Atividade pouco explorada nas bacias costeiras, predominando a prática da pesca como atividade de subsistência familiar para a população ribeirinha.
Mas a região também se dispõe de alguns rios como: Rio Jaguaribe, Rio Capibaribe, Capibaribe-Mirim, Rio Mamanguape, Rio Paraíba, Rio Jaguaribe, Rio Acaraú, Rio Acuro Apodi, Rio Piranha-Açu, Rio Uma, Rio Pirangai, Rio Panelas, Rio Mundaú, Rio Goiana, Rio Ipojuca, Rio Jaboatão, Rio Salgado, Rio Cururu Taperoá.


Bacia hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental



Área de Abrangência
Área Total: 254.100 km2, 3% do País.
Países: Brasil (100%)
Estados: Pará e Maranhão
Municípios: 223 municípios
A população total da região, em 2010, era de aproximadamente seis milhões de habitantes, o equivalente a 3,3% da população brasileira, dos quais 61% vivem nas zonas urbanas. Em grande parte da bacia costeira do nordeste ocidental, são utilizadas práticas agrícolas inapropriadas, causando processos erosivos, salinização e, em alguns casos, formação de áreas desertificadas.

Clima

O tipo climático da região hidrográfico atlântico nordeste ocidental caracteriza-se com temperatura média do ar em todos os meses do ano, sem estação de inverno e muita chuva (megatérmico chuvoso) - quente e úmido, com pouca ou nenhuma restrição de umidade para vegetação.
A temperatura média por ano é em média de 27ºC com variações entre 22º e 32ºC, e amplitude térmica anual baixa, características das regiões intertropicais. As regiões de cerrados são propícias à agricultura principalmente por sua temperatura constante, pela ausência de geadas, e pelas chuvas abundantes e regularmente distribuídas.
Tem um valor médio de 1.738, aumentando na unidade hidrográfica Gurupi, região de transição do cerrado para a floresta amazônica.
 A evapotranspiração real tem valor médio de 1.738 mm/ano
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 2.514 m³/s, cerca de 1% da vazão média observada no País. As sete unidades hidrográficas que formam a Região Hidrográfica possuem rios com vazões específicas que variam entre 4,9 e 21,2 L/s/km².
Hidrografia
A região não enfrenta grandes problemas em relação à qualidade das águas dos rios. Isso se deve, principalmente, às localidades urbanas de pequeno e médio portes e ao parque industrial de pouca expressão. Porém, na região metropolitana de São Luís e em alguns núcleos urbanos ribeirinhos, a contaminação das águas pelo lançamento de esgotos sem tratamento causa perdas e restringe outros usos.
Os rios da Baixada Maranhense apresentam importância para a navegação, principalmente em seus baixos cursos, como o do Mearim e do Pindaré, que são navegáveis em cerca de 400 km e 218 km, respectivamente.
Entre os rios nessa região podemos citar: Rio Gurupi, Rio Gurupi-Mirim, Rio Itinga, Rio Emboraí, Rio Caeté, Rio Piriá, Rio Caripi, Rio Maracanã, Rio Pericumã, Rio Aurá Turiaçu, Rio Maracaçumé, Rio Grajaú, Rio Mearim, Rio Flores, Rio Munim, Rio Itapecuru, Rio Correntes, Rio Peritoró, Rio Pindaré.

Transposição do Rio São Francisco

O projeto de transposição do Rio São Francisco tem como objetivo solucionar a seca no ambiente semiárido, tem em vista transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem, isso ocorre pois na bacia do Atlântico Nordeste Oriental grande parte dos rios dessa região são temporários então no período de estiagem eles secam.
Quase tão antiga quanto a seca, a ideia de levar a água do Rio São Francisco para outras bacias hidrográficas voltou ao cenário político brasileiro. A polêmica se arrasta desde o Império e, se depender apenas da vontade do atual governo, o impasse está resolvido e as obras começam nos próximos meses. A previsão é começar investindo R$ 1,073 bilhão, apenas uma pequena parcela dos R$ 6,5 bilhões projetados para a obra ao longo de 20 anos. A oposição ao Projeto da Transposição do São Francisco, renomeado pelo atual governo como Projeto de Integração das Bacias, vem de especialistas em recursos hídricos, ambientalistas, dos próprios comitês das bacias e de comunidades locais.

 REFERÊNCIAIS;
HTTPS://www.todamateria.com.br/bacia-hidrografica-atlantico-nordeste-oriental/




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