Bacia do Leste, Sul e Sudeste.

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Bacia Hidrográfica é a área ou região de drenagem de um rio principal e seus afluentes. É a porção do espaço em que as águas das chuvas, das montanhas, subterrâneas ou de outros rios escoam em direção a um determinado curso d’água, abastecendo-o. Dentre diversas bacias hidrográficas brasileiras, existem os Conjuntos de Bacias do Leste, do Sul- Sudeste.


 Clima das Bacias Hidrográficas do Leste, Sul e Sudeste

O clima na bacia Hidrográfica do Atlântico Leste é tropical (quente e úmido) e dependendo do local, litoral úmido(faixa litorânea); tropical semiárido (área interior norte); e tropical (área interior sul). Possui baixa amplitude térmica (entre 22° C e 32° C) e temperatura média anual de 27° C. O volume médio de chuvas é de 1.018mm/ano, abaixo da média nacional: 1.761mm/ano
Na bacia hidrográfica do Atlântico Sudeste, os climas predominantes são: litoral úmido (faixa litorânea norte), subtropical úmido (área norte da bacia) e tropical de altitude (área da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais). Tem precipitação média de 1.352mm/ano.
Já no Atlântico Sul, o clima é tropical e chuvoso sem geada e sem estação seca. A precipitação média é de 1.573mm/ano.

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Região Atlântico Sudeste

A região hidrográfica Atlântico Sudeste possui 15,1% da população do país, com 25.644.396 de habitantes. A maior parte da população vive nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo.
Com 111,51 habitantes por km², a média demográfica da região supera muito a nacional de 19,8 de habitantes por km². Uma das características demográficas marcantes dessa região são os significativos adensamentos populacionais, onde se destacam da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), com mais 3.000 hab/km², e concentrações máximas de 12.835 hab/km² em São João de Meriti. Além da RMRJ, os maiores centros urbanos encontram-se na Região Metropolitana de Vitória e na Baixada Santista.

Região Atlântico Leste

13.641.045 habitantes, representando 8% da população do País (ANA, 2002a). Seguindo a tendência da distribuição populacional brasileira, 70% (aproximadamente 9,5 milhões de pessoas) desse contingente está nas cidades, principalmente nas regiões metropolitanas de Salvador e Aracaju.

Região Atlântico Sul

11.592.481 habitantes, 6,8% da população do país, sendo que 84,9% dela está localizada em área urbana.
62,4 hab/km² é a média demográfica. Entre os municípios, destacam-se, no contexto socioeconômico, Paranaguá, no Paraná, Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina, Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e a região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A população da região está concentrada nas unidades hidrográficas Litoral de Santa Catarina e Guaíba.

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Na Bacia Hidrográfica do Atlântico Sudeste existem rios de pequeno, médio e grande porte além da presença de muitos córregos, ribeirões e riachos. Muitos rios desta região nascem em áreas de planaltos e serras.
A maior parte dos rios da Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste são de pequeno e médio porte e também tem suas nascentes nas regiões de planalto. Além dos rios, encontramos também muitos riachos e córregos nesta região hidrográfica.

Os rios das bacias citadas apresentam regime pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, com exceção de alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Em sua maioria, os rios brasileiros são perenes, ou seja, possuem água no seu leito durante todo o ano. Mas no sertão nordestino há rios que podem secar durante uma parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários.

http://adesg.net.br/noticias/regiao-hidrografica-atlantico-leste-e-tema-do-mes-nas-redes-sociais-da-ana
A vegetação predominante nas bacias hidrográficas do leste e sudeste é a mata atlântica, a diversidade de climas na região mostra que em tempos antigos havia também uma grande variedade de tipos de vegetação, porém com o avanço urbano e a expansão agrícola na região, a maioria dos tipos de vegetações foram completamente ou parcialmente devastados. No interior, em locais úmidos, existem ciliares, vegetações que acompanham o leito do rio, sendo proporcional ao seu tamanho. Onde o solo é impermeável, há a predominância do cerrado, com pequenas arvores e vegetação rasteira.
Basicamente as bacias hidrográficas do sul-sudeste e leste do Brasil tem uso econômico destinado a produção energética via hidrelétrica, contudo são utilizadas também para o abastecimento da população nos leitos dos rios e para o abastecimento industrial.

Destaca-se a produção hidrelétrica da usina de Itaipu, dentre outras o abastecimento industrial ocorre basicamente quando as bacias passam por zonas urbanas e parte da seus líquidos são destinados a produção industrial, como por exemplo as bacias que passam por são Paulo e Rio de Janeiro.
Impactos ambientais

Região Atlântico Leste: a principal bacia dessa região, a Bacia Irapê do Rio Jequitinhonha teve sua construção em uma das regiões mais pobres e mais dependentes de atividades econômicas relacionadas ao meio natural. As família ribeirinhas que ali residiam tiveram que se mudar e receberam indenizações que muitas vezes, não cobriam o que tinham antes, tendo prejuízo. A agricultura da região também foi reduzida depois da construção da hidrelétrica porque inevitavelmente as coberturas vegetais da região tiveram que ser retiradas. A mineração do local também é um problema grave, ela acarreta a poluição dos rios e da pouca cobertura vegetal restante.

Região Atlântico Sul: Por ser uma região de Mata Atlântica, sofreu uma grande retirada da camada vegetal e constantemente vem sendo poluída. Os rios também sofrem poluição e a situação de complica pelo fato de que as atividades econômicas mais intensas da região são mineração (contribui para a poluição e assoreamento dos rios) e turismo (contribui para a alteração humana do meio e poluição, já que o ser humano normalmente não respeita).

Região Atlântico Sudeste: também é formada no bioma da Mata Atlântica, existe uma devastação nessa região comparando às outras, o desmatamento, retirada intensa da camada vegetal, a alteração humana para fins industriais, as queimadas (acusadas muitas vezes por culpa da hidrelétrica), essas atitudes acabam aniquilando a fauna e a flora, poluindo os rios da região ou até mesmo, secando-os (acarretando a falta de água nessa região, uma vez que a morada é grande e há uma grande demanda).
Solução e medidas que já estão sendo tomadas para esses impactos:

Região Atlântico Leste: o Fundo Nacional do Meio Ambiente desenvolveu projetos de retomada e recuperação de áreas em que essa região participa, essa proposta já foi aceita e consta na replantarem da camada vegetal, retomada dos rios poluídos e outros. Tudo isso começou a partir da Bacia Lajeado São José e concebido pela Fundema e Ministério do Meio ambiente.

Região Atlântico Sul: A UCs e o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade são responsaveis pela recuperação da vida marinha. Essa recuperação consiste em diminuir a poluição dos rios e a conservação da fauna bentonica (proteção ambiental). Essas medidas já estão sendo tomadas.

Região Atlântico Sudeste: há uma Implementação dos recursos hídricos e na Política ambiental para recuperação da camada vegetal e dos rios maltratados pela mineração.

Componentes: Johnson Bruno, Isaac Jerônimo, Antonio Jorge, Gabrielle Bispo, Carolina Araújo, Isabelle Souza, Paulo Rafael.

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