Bacia do Platina


Figura 1: Bacia do Prata ou Platina
Fonte: https://pt.slideshare.net/EvandroVilasBoasCoelho/amrica- platina-9409829 
A bacia Platina (Figura 1), ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. É a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil com aproximadamente 1.397.905 km², além de tudo isso, economicamente, é uma das bacias hidrográficas mais importantes da América do Sul, possuindo grande potencial hidráulico que é utilizado para geração de energia elétrica, além de ter vários pontos navegáveis em suas sub-bacias que são muito importantes para o transporte e comunicação entre os países da região e por fim em algumas áreas tem suas águas utilizadas para irrigação e distribuição de água potável para uso doméstico e industrial.


Sub-bacias que formam o rio Platina

O rio Paraná (Figura 2) é o segundo maior da América do sul tendo 4880 km de extensão que é formado pela junção dos rios brasileiros: Grande e Paranaíba. Não se sabe ao certo se o rio Paraná é continuação do rio Grande ou do Paranaíba, pois há controvérsias sobre sua origem.


Figura 2: rio Paraná
Fonte: http://riosvivos.org.br/a/Canal/Rio+Parana/541  
Figura 3: Hidrelétrica de Itaipu (rio Paraná)
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paran%C3%A1
Possui como principais afluentes os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Ele representa a separação dos estados de São Paulo e Mato grosso do sul, além de demarcar fronteira entre Brasil e Paraguai, onde foi colocada a hidrelétrica binacional de Itaipu       (Figura 3) que é a maior usina hidrelétrica ativa do mundo. E depois disso o rio faz fronteira entre o Paraguai e Argentina e posteriormente o rio corre para o sul passando pela cidade de Posadas mudando sua direção para oeste passando pela confluência do rio Paraguai, após isso o rio vai mais ao sul desaguando no delta do Paraná.






Figura 4: rio Paraguai
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paraguai
O rio Paraguai (Figura 4), por sua vez, possui extensão média de 2550 km e passa pelos territórios brasileiro e paraguaio e seus principais afluentes são os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Nasce próximo à cidade de Diamantino, no estado de Mato Grosso, e drena áreas como o Pantanal mato-grossense. Na sua Jusante banha a cidade de Assunción, capital do Paraguai, e forma a fronteira entre este país e a Argentina, até desembocar no rio Paraná, ao norte da cidade de Corrientes. Ao total este rio acaba banhando 4 países na America do Sul e pode ser considerado como o principal curso de água da sub-bacia do rio Paraná.

Por fim o rio Uruguai (Figura 5), que tem extensão de 1600 km, drenando em média 307.000 km². Nasce na serra Geral e possui como dois principais formadores, os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca de 65 km a oeste da costa do Atlântico com altitude de 440 m. Fazem parte da sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini. O rio Uruguai forma a fronteira entre a Argentina e Brasil e, mais ao sul, a fronteira entre Argentina e Uruguai e por fim esse rio chega à sua foz no rio da Prata.


Importância política e econômica

Na Bacia do Platina, território nativo dos índios guaranis, foram criadas disputas entre portugueses e espanhóis desde o começo da colonização. Ela foi ocupada originalmente pelos Jesuítas com suas reduções indígenas, que foi varrida pelos ataques periódicos dos bandeirantes em busca de trabalho escravo e, no começo da colonização, partilhada pelos tratados de Madri e Santo Ildefonso, que traçaram os contornos básicos dos seus limites internacionais. Nesse contexto, a Bacia da Platina foi um palco de guerra, seguindo o caminho traçado por Tilly onde se fizeram, e desfizeram, os estados nacionais que posteriormente vão integrar o Mercosul.
No rio da Platina não foi só onde militares brasileiros e argentinos desenvolveram suas concepções geopolíticas, mais do que isso, o rio da Prata e seus principais formadores: o Paraguai, Paraná e o Uruguai desempenharam importante papel geoeconômico, pois além de cederem sua toponímia para países, estados e províncias, a vasta rede fluvial abriu vias para a circulação mercantil no interior do cone sul da América e garantiu a oferta de energia necessária para a industrialização de suas principais economias: o Brasil e a Argentina. E foi nesse contexto que foi se originando os primeiros rascunhos do Mercosul, com os tratados sobre a bacia da Platina que além de gestão da bacia, era também o primeiro ponto para desenvolvimento geoeconômico dos países na região.
Concluindo a bacia do Platina teve extrema importância histórica para formação de ligações econômicas entre os países da América do Sul, mais principalmente os países envolvidos com os rios da bacia. Ou seja, a bacia teve extrema importância tanto geopoliticamente quanto geoeconomicamente.


Referências bibliográficas:

1: <http://www.brcactaceae.org/hidrografia.html#top> – Último acesso em 28/10/2017


3:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_da_Prata> – Último acesso em 29/10/2017

4:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paraguai> – Último acesso em 29/10/2017

5:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paran%C3%A1> – Último acesso em 29/10/2017


6:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Uruguai> – Último acesso em 29/10/2017


Componentes: Giovane Santos, Verônica Santana, Gildasio Couto, Catarina Tavares, Luiz Alberto, Fernando Lima e Samuel Estanislau

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